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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

BOLO FLORESTA NEGRA

FOTO DO BOLO FLORESTA NEGRA

INGREDIENTES:

Massa
6 ovos
250g de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
10 colheres (sopa) de farinha de trigo
8 colheres (sopa) de cacau amargo em pó
13 colheres (sopa) de manteiga
Farinha para untar
RECHEIO
½ litro de creme de leite
4 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de licor de cereja
Cerejas picadas em conserva, a gosto

CALDA:

250ml de água
2 colheres (sopa) de licor de cereja
15 colheres (sopa) de açúcar

DECORAÇÃO:

Cerejas em conserva, o suficiente
200g de chocolate meio amargo em lascas


MODO DE PREPARO:

Na batedeira, misture os ovos com o açúcar e a baunilha até obter um creme fofo e macio. Incorpore, aos poucos, a farinha peneirada com o cacau. Por último, junte a manteiga derretida (reserve 1 colher de sopa para untar). Distribua a massa em uma fôrma de aro removível, untada com manteiga e enfarinhada. Leve ao forno por 30 minutos. Retire, desenforme ainda morna e corte-a em três partes. Para o recheio, bata o creme de leite com o açúcar e o licor de cereja até obter um creme macio e espumoso. Para a calda, dissolva o açúcar em 250 ml de água e junte o licor. Reserve. Em uma fôrma de aro removível coloque uma parte da massa, espalhe um pouco da calda e parte do creme de leite batido e um pouco das cerejas. Cubra com o segundo disco de massa e repita a operação. Cubra com o terceiro disco e leve à geladeira por alguns minutos. Desenforme e distribua o creme de leite restante sobre a superfície. Decore com o chocolate em lascas e as cerejas. Deixe na geladeira até o momento de servir. Faça sua busca nos classificados e encontre outras receitas deliciosas de bolos e salgados.


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FONTE IG – SÃO PAULO

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POESIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO - RONALDO BALBACCH

POESIAS PARA AQUECER O CORAÇÃO - RONALDO BALBACCH
Um verdadeiro tributo a mulher! ... Qual a mulher que não se sentirá lisonjeada ao ler um livro que mostra todo o seu fascínio? Qual o homem não gostaria de ter estas palavras no momento exato da conquista? São mais de 100 poemas em 256 paginas

POETA RONALDO BALBACCH

POETA RONALDO BALBACCH

UM SONETO EM HOMENAGEM A MULHER

JOÍA RARA

Mulher flor de perfume intenso
Teus olhos tem o brilho do cristal,
Teu sorriso é prazer imenso,
Tu és a alegria do meu festival.

Tesouro há sete chaves guardado,
A mais pura pérola consagrada,
Reluz, sonhos, desejo e pecado
Jóia rara que me deixa apaixonado.

Jóia rara, pura e tão cobiçada,
Linda, amada e quão desejada,
Por este homem puramente idolatrada!

Jóia assim, é luz na minha estrada,
Te desejo mulher encantada,
Relíquia, almejada, e por mim tão amada.

Ronaldo Balbacch

Membro de Poetas Del mundo

http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5721

São Paulo, SP, 31 de julho de 2009.

MARIO QUINTANA

MARIO QUINTANA

RECORDO AINDA

Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...

Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...

Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:

Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...

Mario Quintana

OS POEMAS

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe daonde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.

Eles não tem pouso
nem porto

alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

Mario Quintana.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

QUARTO EM DESORDEM

Na curva perigosa dos cinquenta
derrapei neste amor. Que dor! que pétala
sensível e secreta me atormenta
e me provoca à síntese da flor

que não sabe como é feita: amor
na quinta-essência da palavra, e mudo
de natural silêncio já não cabe
em tanto gesto de colher e amar

a nuvem que de ambígua se dilui
nesse objecto mais vago do que nuvem
e mais indefeso, corpo! Corpo, corpo, corpo

verdade tão final, sede tão vária
a esse cavalo solto pela cama
a passear o peito de quem ama.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

CARLOS DRUMMOND ANDRADE

CARLOS DRUMMOND ANDRADE

A BUNDA, QUE ENGRAÇADA

A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda
redunda.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

EU TE AMO TANTO