A FILIAL DO DESTRO MACRO ATACADO É DESTRUÍDA PELA CHAMAS EM JUNDIAÍ - SP
FOTO DO DEPÓSITO DO DESTRO MACRO ATACADO DESTRUÍDO PELO INCÊNDIO
O Destro Macro Atacado é atuante em mais de 1000 municípios do Brasil, e atende mais de 30 milhões de consumidores, ainda investe em pessoas, talentos e infra-estrutura, possui frota própria para entrega de seus produtos, e o mais avançado sistema de separação e armazenagem, garantindo serviços da mais alta qualidade.
A sua unidade na cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo, situada no km 65 da Rodovia Anhanguera, foi surpreendida, com incêndio que teve inicio por volta da meia noite do dia 23 de novembro de 2010. O depósito com 34 mil metros quadrados para armazenagem de mercadorias foi tomado pelas chamas rapidamente, com fortes explosões provenientes da queima de frascos de spray aerosol, que se encontrava no estoque, este produto é altamente inflamável.
Na manhã do dia 24 de novembro, por volta das 6 horas, era possível ouvir o barulho das explosões do estoque de spray, que levantavam labaredas incandescentes, o deposito não possuía brigada contra incêndio, e o corpo de bombeiro ao chegar ao local conseguiu conter o fogo que se alastrava rapidamente impedindo-o que alcançasse a parte administrativa da empresa. Porém não conseguiu impedir a destruição do depósito pelas chamas que rapidamente tomaram conta de tudo, não houve vitimas com ferimentos graves.
O empresário João Destro não descarta a possibilidade de incêndio criminoso. Os prejuízos para o empresário são de grande monta devido a enorme quantidade de mercadorias que se encontravam no depósito do macro atacadão, que foram totalmente consumidas pelo fogo.
FORNECEDORES DE PRODUTOS
Faça sua busca nas promoções de final de ano nos classificados desta pagina
UM SONETO EM HOMENAGEM A MULHER
JOÍA RARA
Mulher flor de perfume intenso
Teus olhos tem o brilho do cristal,
Teu sorriso é prazer imenso,
Tu és a alegria do meu festival.
Tesouro há sete chaves guardado,
A mais pura pérola consagrada,
Reluz, sonhos, desejo e pecado
Jóia rara que me deixa apaixonado.
Jóia rara, pura e tão cobiçada,
Linda, amada e quão desejada,
Por este homem puramente idolatrada!
Jóia assim, é luz na minha estrada,
Te desejo mulher encantada,
Relíquia, almejada, e por mim tão amada.
Ronaldo Balbacch
Membro de Poetas Del mundo
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5721
São Paulo, SP, 31 de julho de 2009.
RECORDO AINDA
Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Mario Quintana
OS POEMAS
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe daonde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não tem pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario Quintana.
QUARTO EM DESORDEM
Na curva perigosa dos cinquenta
derrapei neste amor. Que dor! que pétala
sensível e secreta me atormenta
e me provoca à síntese da flor
que não sabe como é feita: amor
na quinta-essência da palavra, e mudo
de natural silêncio já não cabe
em tanto gesto de colher e amar
a nuvem que de ambígua se dilui
nesse objecto mais vago do que nuvem
e mais indefeso, corpo! Corpo, corpo, corpo
verdade tão final, sede tão vária
a esse cavalo solto pela cama
a passear o peito de quem ama.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
A BUNDA, QUE ENGRAÇADA
A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda
redunda.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE