MATERIAIS OXI-BIODEGRADAVEIS
SACOLA BIODEGRADAVEL
Foi realizado o IX Encontro Paranaense de Educação Ambiental (EPEA), em Guarapuava-PR, o tema proposto foi às sacolas oxi - biodegradaveis e redução do volume de geração de lixo, através de uma proposta social e institucional em Araucária – PR. Participantes: Antonio Villaca Torres, Mestrando da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Maclovia Corrêa da SILVA, Profa. Orientadora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Marilene Vilhena de Oliveira, Mestranda da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Elisete Ferreira, Mestranda da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Boanerges Candido da Silva, Mestrando da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR.
RESUMO:
A cidade de Araucária - PR apóia um projeto redutor do volume de geração residual e de gases efeito estufa, através da adoção de ações ordenatórias legais para a Cadeia dos Resíduos Sólidos Urbanos em fases de pré e pós-consumo. Foram detectados três tipos de coleta de lixo feita: por concessionária; pelos agentes ecológicos; e aquela que não é feita. Essas ações estão ligadas ao modo de ensacolamento do lixo. Esse artigo propõe mostrar como o projeto caminhará em direção ao uso de sacolas fabricadas com plásticos oxi-biodegradáveis, que se degradam rapidamente nos meios naturais. Trabalhamos na coleta de dados, e paralelamente fazemos contatos com fornecedores desse tipo de plástico e indústrias produtoras de sacolas. Posteriormente contataremos comerciantes que embalam seus produtos em sacolas plásticas para disseminar o processo de sensibilização ambiental e legalização ordenatória do lixo. O projeto obteve interesse do Município de Guarapuava-PR, em futura participação.
Debate: aterros sanitários com o uso de materiais oxi-biodegradabilidade, ordenamento legal da cadeia residual.
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UM SONETO EM HOMENAGEM A MULHER
JOÍA RARA
Mulher flor de perfume intenso
Teus olhos tem o brilho do cristal,
Teu sorriso é prazer imenso,
Tu és a alegria do meu festival.
Tesouro há sete chaves guardado,
A mais pura pérola consagrada,
Reluz, sonhos, desejo e pecado
Jóia rara que me deixa apaixonado.
Jóia rara, pura e tão cobiçada,
Linda, amada e quão desejada,
Por este homem puramente idolatrada!
Jóia assim, é luz na minha estrada,
Te desejo mulher encantada,
Relíquia, almejada, e por mim tão amada.
Ronaldo Balbacch
Membro de Poetas Del mundo
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=5721
São Paulo, SP, 31 de julho de 2009.
RECORDO AINDA
Recordo ainda... e nada mais me importa...
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre, de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta...
Mas veio um vento de Desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança...
Estrada afora após segui... Mas, aí,
Embora idade e senso eu aparente
Não vos iludais o velho que aqui vai:
Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino... acreditai!...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
Mario Quintana
OS POEMAS
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe daonde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não tem pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Mario Quintana.
QUARTO EM DESORDEM
Na curva perigosa dos cinquenta
derrapei neste amor. Que dor! que pétala
sensível e secreta me atormenta
e me provoca à síntese da flor
que não sabe como é feita: amor
na quinta-essência da palavra, e mudo
de natural silêncio já não cabe
em tanto gesto de colher e amar
a nuvem que de ambígua se dilui
nesse objecto mais vago do que nuvem
e mais indefeso, corpo! Corpo, corpo, corpo
verdade tão final, sede tão vária
a esse cavalo solto pela cama
a passear o peito de quem ama.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
A BUNDA, QUE ENGRAÇADA
A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda
redunda.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE